Aprenda um pouco mais sobre a técnica de preparo e a diluição de soluções a seguir!
Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais
substâncias que apresentam dois componentes básicos: o soluto e o
solvente. Por definição, soluto é o
componente que está em menor quantidade na mistura e o solvente, o componente
que se apresenta em maior quantidade. Quando um dos componentes for a água, ela
sempre será considerada solvente.
Quanto ao estado físico, existem soluções
sólidas, líquidas e gasosas. As ligas metálicas são exemplos de soluções
sólidas e o ar, de uma solução gasosa.
Quanto ao grau de saturação, as soluções podem
ser classificadas como insaturadas, saturadas e supersaturadas. As soluções
saturadas são aquelas que possuem quantidade máxima de soluto que se solubiliza
no solvente. Quanto à concentração, as soluções são classificadas em
concentradas e diluídas.
O estado físico do soluto pode ser sólido,
líquido ou gasoso, o qual poderá ser dissolvido em um solvente líquido. Em
análise de alimentos, a maioria das soluções é aquosa.
O preparo de uma solução exige uma vidraria
específica para aferir o volume final da solução, denominada, balão volumétrico. O preparo de toda e
qualquer solução inicia com os cálculos para determinar a quantidade de soluto
necessário. A relação quantitativa entre o soluto e a solução (soluto +
solvente) é denominada de medida de concentração, que pode ser expressa em
gramas/litro, mol/litro, equivalente - grama/litro, percentagem, dentre outras.
Do soluto é necessário conhecer a massa molecular, a pureza, a densidade e se é
hidratado ou anidro. Outras informações sobre o soluto também são importantes,
tais como: toxidez, higroscopia, volatilidade, etc.
A molaridade é a relação entre o número de mols
(1,06 x 1023 átomos, moléculas, etc.) do soluto por litro de solução, e pode
ser calculada com o auxílio da seguinte fórmula:
M = x m x MM . V
Onde: M = Molaridade (mol/L) MM = massa molar do
soluto (g/mol) V = volume da solução (em Litro) m = massa do soluto (g)
Nem todos os solutos formam soluções padrões,
devido as características das substâncias químicas, como higroscopicidade,
reatividade, entre outros. Para isso, é necessário padronizar esta solução, ou
seja, determinar a concentração exata da mesma. Em análise de alimentos é mais
comum determinar um fator de correção para corrigir qualquer diferença na
concentração da solução.
Para a padronização ou determinar o fator de correção,
costuma-se usar um padrão primário. Um padrão primário é um composto altamente
purificado que serve como material de referência em métodos titulométricos
(volumétricos) ou de massa (gravimétricos). A precisão do método é dependente
das propriedades desse composto. Os requisitos importantes para um padrão
primário são: alta pureza; estabilidade à atmosfera; ausência de água de
hidratação para evitar alterações na composição do sólido; custo baixo;
solubilidade razoável no meio de titulação e massa molar, razoavelmente grande,
para que o erro relativo associado à pesagem do padrão seja minimizado.
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