Isso ocorre porque o vírus tem em sua parte externa moléculas chamadas hemaglutininas, a proteína que permite a fixação do vírus. A parte dessas moléculas que ficam mais em contato com o ambiente, a "cabeça da molécula" estão em constante mutação, mas o tronco da molécula costuma permanecer o mesmo nas diferentes mutações do vírus. A ideia, portanto, é criar vacinas com essa parte das moléculas, o que não é uma tarefa muito simples.
No entanto duas equipes de estudiosos norte-americanos chegaram a conclusões bem parecidas sobre isso, publicadas em dois estudos nas revistas científicas Nature Medicine e Science, provando esse conceito em animais. O primeiro grupo de estudiosos isolou essa parte não mutável do vírus H5N1 e aplicaram a vacina em ratos e furões. Depois, aplicaram doses letais do vírus H1N1 nas cobaias, que protegeu totalmente os ratos e parcialmente os furões.
Já a segunda equipe testou seu protótipo em ratos e macacos, tendo proteção completa nos primeiros e resposta considerável nos primatas. Agora, novos estudos em humanos precisam ser feitos para comprovar a eficácia. Até por que os ratos têm respostas imunológicas diferentes dos humanos.
FONTE: MINHA VIDA
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