A carboxiterapia foi desenvolvida na França e é um famoso tratamento estético que já está há bastante tempo no mercado. Ficou conhecido pela sua versatilidade e resultados eficientes. Nas clínicas de estética, é um dos tratamentos mais procurados por mulheres que querem se sentir bem com a aparência sem precisar se submeter à cirurgia. Entre algumas opções para aplicação estão incluídos problemas com flacidez, rugas e estrias.
Entenda agora o que é a Carboxiterapia, aplicação e resultados.
Como funciona a Carboxiterapia?
O gás carbônico (CO2) é um elemento que faz parte do próprio metabolismo celular, não é tóxico e atua como base da carboxiterapia. O tratamento consiste em aplicações de injeções do gás na camada superficial e subcutânea da pele. Ao aumentar a circulação e vascularização local proporciona mais oxigenação e produção de colágeno, portanto uma pele mais hidratada e saudável.
Locais em que pode ser aplicado: Pescoço, coxas, barriga, glúteos, pernas e face.
Indicações da Carboxiterapia
Quem deseja uma pele renovada, menos flácida e quer eliminar a gordura localizada, encontra a carboxiterapia como uma grande aliada. Além disso, ela reduz a aparência de estrias e é indicada principalmente, para áreas mais finas do corpo. Diminuição de celulite e olheiras são resultados também proporcionados pelo tratamento. Queda de cabelo, seborreia e caspas também podem ser tratadas com o procedimento que atua estimulando o crescimento dos fios.
Sessões
O número de sessões varia de acordo com o estado do paciente e resultados desejados. Mas para casos menos complicados, são feitas 10 sessões aproximadamente. A duração varia de acordo com o local do corpo, no caso do abdômen, que é uma região menor, em torno de 10 a 15 minutos. Podem ser feitas até 3 vezes na semana, se houver necessidade, ou quinzenalmente. A partir da 4 ª sessão já é possível notar os resultados.
*Grávidas e lactantes não podem realizar o procedimento.
Pós-sessão
O paciente costuma sentir desconforto, a área fica vermelha, quente e inchada devido à estimulação do local. Porém, não é algo que dure muito tempo. Podem, ainda, surgir algumas manchinhas roxas, por isso é importante evitar tomar sol. São efeitos que fazem parte do tratamento e não são sinais de complicações.
Limitações sobre a prática da Carboxiterapia
A determinação da Anvisa restringe a prática de Carboxiterapia, ou seja, limita a gama de profissionais que podem operar o equipamento.
1) Profissionais habilitados.
O Acórdão da Fisioterapia foi acatado e exige que: Em uma clínica de fisioterapia ou quando o profissional for Fisioterapeuta, é obrigatória a presença de um Fisioterapeuta Dermatofuncional para operar o equipamento de Carboxiterapia. Veja mais sobre aqui .
Na Biomedicina, ainda é mais rigoroso. Por força da Resolução do Conselho Federal de Biomedicina, de nº 200, de 1º de julho de 2011, que dispõe sobre critérios para habilitação em Biomedicina Estética, somente o biomédico esteta especialista e habilitado pode realizar a Carboxiterapia. FONTE
No entanto, os fabricantes podem comercializar para o público médico, biomédico e fisioterapeuta em geral. A responsabilidade é do profissional que adquiriu. Deve se estar ciente da necessidade de um profissional especialista e habilitado que seja responsável pela aplicação da Carboxi.
2) A Carboxiterapia não pode ser feita por médicos
Enganam-se aqueles que consideram o tratamento como ato médico, pois excetua-se do rol de atividades privativas do médico, como: aplicação de injeções subcutâneas, intradérmicas, intramusculares, intravenosas, cateterização nasofaringeana, orotraqueal, esofágica, gástrica, enteral, anal, vesical e venosa periférica e punções venosa e arterial periféricas. Sequer é necessária a prescrição médica conforme a LEI Nº 12.842, DE 10 DE JULHO DE 2013.
A Carboxiterapia não pode ser feita por médico. Os Conselhos Regionais de Medicina posicionaram-se contra a atuação do médico com a Carboxiterapia. A Sociedade Brasileira de Dermatologia não fornece aval para a utilização desta técnica ao médico. FONTE
É infração médica a publicidade de consultórios que divulgam a medicina estética ou qualquer outro procedimento, pois não é considerada como especialidade médica. O dever primordial do médico é cuidar de pacientes doentes. FONTE
3) Comercialização
Para fabricar e comercializar os equipamentos, a empresa deve elaborar o protótipo e encaminhar para certificação. Após isso, ele é encaminhado para a Anvisa para obtenção de registro. Obtendo-o já significa que o equipamento pode ser utilizado com segurança. As normas atuais não exigem que os fabricantes realizem testes de eficácia como ocorre com os cosméticos, por exemplo.
FONTE: BIOMEDICINA ESTÉTICA
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